segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Arnal

Foi em 1992 que pela primeira vez abri esta via no Cabeço de Arnal, que é daquelas zonas que não chamam logo a atenção de um escalador, em especial daquele que procura paredes chamativas e dificuldade (como a vizinha Catedral do Medo). Até pormos as mãos no seu magnifico granito, zona tombada, é certo, mas com personalidade não fora os primeiros aberturistas da zona (e única altura em que a parede esteve um pouco de moda) terem tido a parva ideia (eram as raízes do Stpedapeidismo) de todo o equipamento colocado ser posto de baixo, isto aliado a um grupo de borbulhentos adolescentes cheios de hormonas no sangue e vontade de fazer coisas parvas, só podia ter como resultado um par de vias de alta qualidade num local sem grande potencial (tipo os Ingleses que de um calhão de 2 metros por 3 fazem uma escola de escalada um video (ou 2) e tem uma zona da moda, local de peregrinação). Além disso e assim como hoje éramos uns tesos militantes e pilim para chapas é que era bom, como resultado assim de memoria não consigo encher uma mão com as chapas colocadas. Resultado final :belas vias para temperar os nervos. Feitas as apresentações, ai fui eu mais o ninja (não antes sem fazer a marcha de aproximação, meia hora a soar estopinhas) atacar a mais simples das vias do Cabeço de Arnal.

O Cabeço de Arnal e a nossa linha


Ninja no 1º lance

Ninja no 2º lance

O 3º lance é uma chaminé dentro duma gruta (algo raro e estranho, mas muito fixe), aqui o ninja a estrar na gruta

O lance dentro da gruta

A saída da chaminé


Depois do 3º lance uma trepada (escalaminhada) até a um último lance

No fim não podia faltar a bela da alheira, só falhou o Spagurja que tinha dado um saltinho á Catedral e falhou a mini com o aperitivo (mas já foi sodomizado por isso)