Foi em 1992 que pela primeira vez abri esta via no Cabeço de Arnal, que é daquelas zonas que não chamam logo a atenção de um escalador, em especial daquele que procura paredes chamativas e dificuldade (como a vizinha Catedral do Medo). Até pormos as mãos no seu magnifico granito, zona tombada, é certo, mas com personalidade não fora os primeiros aberturistas da zona (e única altura em que a parede esteve um pouco de moda) terem tido a parva ideia (eram as raízes do Stpedapeidismo) de todo o equipamento colocado ser posto de baixo, isto aliado a um grupo de borbulhentos adolescentes cheios de hormonas no sangue e vontade de fazer coisas parvas, só podia ter como resultado um par de vias de alta qualidade num local sem grande potencial (tipo os Ingleses que de um calhão de 2 metros por 3 fazem uma escola de escalada um video (ou 2) e tem uma zona da moda, local de peregrinação). Além disso e assim como hoje éramos uns tesos militantes e pilim para chapas é que era bom, como resultado assim de memoria não consigo encher uma mão com as chapas colocadas. Resultado final :belas vias para temperar os nervos. Feitas as apresentações, ai fui eu mais o ninja (não antes sem fazer a marcha de aproximação, meia hora a soar estopinhas) atacar a mais simples das vias do Cabeço de Arnal.
O 3º lance é uma chaminé dentro duma gruta (algo raro e estranho, mas muito fixe), aqui o ninja a estrar na gruta
5 comentários:
Trás-os-Montes profundoooooo!
É bem!
Paulo Roxo
Aceitam visitas para a semana?!?
És sempre bem vindo, apesar que agora com as aulas é mais difícil conciliar as coisa, mas arranja-se sempre um tempinho.
Abraço
João Animado
Se ainda houver alheira estamos aí para a semana.
Abraço
AB
É sempre uma frescura (pelo interesse que despertam) ler estas postas (não confundir com as mirandesas!) que vêm lá dos lados do Marão. Sempre se vai sabendo que os "clássicos" continuam a dar-lhe bem e agora já preparam as novas gerações para lhes passar o testemunho (que seja bem longínquo, Insha'Allah...).
Grande abraço
JP
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